Deriva Cartográfica
Coletivo nacional de fotografia analógica dedicado à criação colaborativa através de trocas de filmes (film swap). Fundado por Yuji Kodato e Mariana Sassine em 2017, o grupo é composto atualmente por 66 artistas de todos os estados do país (mais DF), incluindo capitais e interiores. O Deriva Cartográfica já realizou ações através do Rumos Itaú Cultural, da Lei Paulo Gustavo em Minas Gerais e do Programa Municipal de Incentivo à Cultura de Uberlândia (MG). Além de uma vasta produção fotográfica, o projeto já rendeu um zine, um fotolivro, uma exposição itinerante e dois curtas.
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Territórios corporais
Projeto fotográfico desenvolvido através do Rumos Itaú Cultural, Territórios Corporais realiza uma ampla investigação do corpo humano através da macrofotografia. As imagens ampliam detalhes mínimos da pele para criar subjetivações a respeito do humano e sua relação íntima com a matéria viva da natureza.
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Meu coração é uma antípoda
Série fotográfica que envolve imagens digitais e analógicas 35mm e propõe costuras entre Japão e Brasil. O trabalho começou em 2018, em uma viagem ao Japão e é composto por três ações distintas. Primeiro, por fotografias digitais que fazem uso de lentes manuais e filtros analógicos de efeitos que herdei de meu avô, Akira Kodato, fotógrafo e imigrante japonês que chegou ao Brasil aos 12 anos de idade. Na segunda etapa fotografei alguns filmes diapositivos em Tóquio e Quioto, e ao retornar ao Brasil, refotografei as películas em cidades do estado de Minas Gerais. Terceiro, em 2022, estabeleci uma parceria com a fotógrafa Camila Albrecht e trocamos um filme (film swap) em que ela fotografou as cidades de Nagoya e Tsu, e eu sobrepus imagens de Ouro Preto (MG) e Maceió (AL). Deste modo, o trabalho propõe uma série de experimentações que refletem sobre minha herança étnica e minha identidade brasileira nipodescendente.
Matéria escura (2017)
Série de fotografias noturnas criada na região costeira entre Ubatuba e Paraty no período de 2013 a 2016. O trabalho explora diferentes fontes luminosas naturais e artificiais - a lua, estrelas, vagalumes e lanternas - para criar cenários fantásticos e oníricos. Utilizando longas exposições, as imagens diluem corpos humanos em meio à noite e propõem outras percepções sobre a natureza. O trabalho foi premiado pelo Edital de Artes Visuais do Sesc, resultando em uma exposição individual no Sesc Venda Nova (MG) em 2017.
Ásia (2010)
Série de fotografias realizadas entre China, Vietnã, Laos, Camboja, Tailândia, Nepal e Índia em 2010.
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Publicações impressas Butsudan
“No beiral da casa a caninana também trocou de pele. Enroscou-se nas vigas do telhado e deitou seu antigo corpo como uma roupa que seca no varal. Meu pai está estirado sobre as pedras do quintal, banhando-se nas sombras da mata, e as crianças estão estranhamente silenciosas.”
Imagens costuradas, memórias de heranças como oferendas e a celebração do invisível de tudo aquilo que já foi, mas que ainda é. Uma conversa entre avô e neto, Akira e Yuji, caminhando lentamente pela flora de montanhas que se transformam em homens, pelas águas oníricas que correm pelas lavouras de café, pelo efêmero e os vestígios que sustentam esse mundo.
Produzido pela Selo Turvo e ganhador do prêmio do Festival de Fotolivros da Revista ZUM 2025.
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Voltei porque te amo
Produzido pelo Deriva Cartográfica e pela Editora Gris, "Voltei porque te amo" é um livro de estrada, encontros e acasos; um mergulho em um Brasil vasto, diverso e profundo. Composto por imagens analógicas de dupla exposição produzidas pelos 66 fotógrafes do Deriva Cartográfica e com organização de Yuji Kodato e Mariana Sassine, a publicação foi selecionada pelo Festival ZUM/IMS de Fotolivros (2023) e também participou do Foto em Pauta - Festival de Fotografia de Tiradentes, Festival FotoKariri, Festival Efêmero e Festival Carioca de Fotografia Analógica.
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Territórios corporais
Zine desenvolvido através do projeto financiado pelo Rumos Itaú Cultural. 32 páginas, com diagramação de Maria Cecilia Vidal. Distribuição gratuita.